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DO 1.0 AO XP: VEJA A EVOLUÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL


A partir desta semana, o Windows XP passa a fazer parte de uma longa lista de softwares abandonados pela Microsoft, com direito até a cartinha de despedida aos usuários. Antes do XP, muitas outras versões do Windows passaram pelo mesmo caminho.
Algumas delas tiveram grande sucesso comercial e de crítica. Outras fracassaram de forma retumbante, seja por falhas no sistema, ou por não conseguir atrair público. O XP é um dos casos em que tudo deu certo para a Microsoft, no entanto. Confira a história por trás de outras versões abandonadas.

Windows 1.0
Reprodução
Quando estava em desenvolvimento, era chamado pelo nome pouco simpático de “Interface Manager”, ou “Gerenciador de interfaces”. Felizmente a Microsoft teve o bom-senso de rever o nome para “Windows”, por causa da interface de janelas. O sistema era basicamente uma interface gráfica, comandada pelo mouse, sobre o MS-DOS, cujas linhas de comando eram complexas demais para o público comum na época.
Ele foi anunciado em 1983, mas demorou dois anos para ser lançado. A demora fez com que muitos acreditassem que se tratasse de um “vaporware”, termo da indústria de tecnologia para designar produtos anunciados, mas que nunca são lançados.
Entre as novidades, listadas efusivamente neste vídeo por Steve Ballmer, estão recursos como calendário, calculadora, o Paint, relógio, bloco de notas, entre outros. Ele já trazia menus expansíveis, barras de rolagem, ícones, entre outras novidades que tornaram o Windows mais amigável para o usuário comum.

Windows 2.0
Reprodução
Lançada em 1987, a versão trazia melhorias gráficas e permitia a sobreposição de janelas. Também foi adicionada a ferramenta que possibilitava a utilização de atalhos do teclado para facilitar a vida do usuário. Ele foi inicialmente criado para processadores 286, da Intel, mas recebeu uma atualização para o 386.
Quem está acostumado a mexer nas configurações do Windows deve estar familiarizado com uma ferramenta nascida nesta época: o Painel de Controle apareceu pela primeira vez no Windows 2.0.

Windows 3.x
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Com lançamento em maio de 1990, foi o primeiro Windows a avançar para a nova década, recebendo uma atualização para a versão 3.1 em 1992. Juntas, as duas versões venderam 10 milhões de cópias em dois anos. Foi o maior sucesso comercial do Windows até o momento.
Agora o Windows suportava gráficos com 16 cores e ganhou recursos para gerenciamento de programas, arquivos e impressoras. Também passou a contar com os clássicos Paciência, Copas e Campo Minado. Para instalar, era necessária uma caixa cheia de disquetes, com manuais de instruções bem pesados. Outros tempos.
A Microsoft também lançou o Windows for Workgroups 3.11, voltado para redes corporativas, mas que esteve longe de ser um grande sucesso comercial.
Paralelamente, também foi criado o Windows NT (New Technology) 3.1, o primeiro sistema realmente 32 bits lançado pela Microsoft, que não era mais baseado no MS-DOS. O NT serviu de base também para todos os sistemas da empresa depois do Windows 2000.

Windows 95
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A Microsoft começou a nomear seus sistemas com o ano de lançamento nesta versão, lançada em 24 de agosto daquele ano. Foram 7 milhões de cópias vendidas em apenas cinco semanas, com uma campanha agressiva que incluía comerciais de TV com a música dos Rolling Stones “Start Me Up”, mostrando o botão Iniciar, novidade na época.
O sistema viu o lançamento da primeira versão do Internet Explorer. Ele era adaptado para a internet de uma forma geral, com suporte a conexões discadas e o novo sistema de plug-and-play, facilitando a instalação de hardware. Além do botão Iniciar, o Windows ganhou a barra de tarefas e os botões de minimizar, maximizar e fechar, que se tornariam um padrão em breve.
Para funcionar, era recomendado um processador 486 (quem lembra?) e 8 MB de RAM. Ele foi lançado em disquetes ou em CD-ROM, em 12 línguas diferentes.

Windows 98
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Lançada em 25 de junho de 1998, foi a última versão a ser baseada no MS-DOS. Ela foi feita pensando no usuário final e se propunha a evoluir o Windows 95 tanto para trabalho quanto para dviersão. Ele facilitava a conexão à internet e trouxe a possibilidade de fixar programas na barra de tarefas ao lado do menu Iniciar. O sistema também trouxe o suporte à leitura de DVDs e reconhecimento de dispositivos USB.

Windows 2000
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Lançado em 17 de fevereiro de 2000, ele foi criado para substituir o Windows 95, o 98 e o NT Workstation 4.0 em todos os computadores de uso corporativo. Ele foi criado sobre o código do próprio NT Workstation 4.0.
Entre seus recursos estavam a simplificação da instalação de hardware com a ampliação do plug-and-play, suporte a redes avançadas e produtos sem fio e dispositivos USB.

Windows ME
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Amplamente reconhecida como uma das maiores bombas já lançadas pela Microsoft, a “Millenium Edition” (apelidada de “Mistake Edition”, ou “edição do erro”) foi lançada em 14 de setembro de 2000. A PC World chegou a considerá-lo um dos piores produtos de tecnologia de todos os tempos, afirmando que “os usuários tinham problemas para instalá-lo, fazê-lo rodar, fazê-lo funcionar com outros hardwares e softwares e fazê-lo parar de funcionar”.
Ele foi criado para o uso doméstico e tinha o objetivo de trazer melhorias para a reprodução de mídia e a criação de redes domésticas. Ele também trouxe a restauração do sistema, que está presente até hoje nas versões recentes do Windows. Foi o último sistema da Microsoft a ser desenvolvido sobre o código do Windows 95.

Windows XP
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O mais novo aposentado da Microsoft chegou ao mercado em 25 de outubro de 2001 e foi um sucesso. Até hoje é um sucesso, e muitos usuários se recusam a abandoná-lo, mesmo com o suporte encerrado.
Ele foi construído do zero depois que a Microsoft abandonou a base do Windows 95, com um visual renovado e usabilidade melhorada. Foram 45 milhões de linhas de código para criar o sistema. Para o uso doméstico, trouxe melhorias no Media Player e o Movie Maker e o suporte melhorado a fotografias digitais. Já para as empresas, trouxe sistema de criptografia de arquivos, desktop remoto. Ele também trouxe suporte a redes sem fio 802.1x, facilitando a vida de quem usava o XP em notebooks. Para tentar cobrir o avanço das ameaças de segurança, a Microsoft começou a emitir atualizações pela internet. O XP também foi o primeiro a impor o limite de instalações do sistema operacional. Antigamente, era possível comprar apenas uma cópia e instalar por infinitos computadores, o que passou a ser inviável. Talvez por isso o XP, além de um sucesso comercial, também foi um dos softwares mais pirateados da história.

fonte: OLHAR DIGITAL

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